segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Nota a Imprensa

O Projeto Xarpi - uma escrita noturna abrangeu, em seu processo pedagogico, uma oficina de vídeo participativo e um colóquio. A oficina aconteceu de 6 a 12 deste dezembro, pelas ruas de Porto Alegre e em um estúdio de edição de imagens. Os participantes foram 10 , com idades entre 18 e 26 anos e atuação no espaço urbano.
Sob a curadoria de Fabiana Menini, coordenação de atividades de Luciano Spinelli e tendo como participantes convidados Anarkia , Choque , Val Afrochicano e Pixobomb, o projeto fechou com 3 horas de conversa sob o tema estética da letra da pixação brasileira, que é pesquisa de doutorando , na Sorbonne, de Spinelli .

O projeto Xarpi - uma escrita noturna pretendeu sempre provocar novos olhares em relação à cidade, sendo ele um processo pedagógico que nao se resume no ato artistico , mas inclui também discussão, que informa jovens de seus direitos. É uma discussão que nao pode ser moralista , higienizadora e punitiva , pois essa visão punitiva nao tem resultado esperado , os jovens nao deixam de se manifestar , e como a manifestação muitas vezes é ilegal, a sociedade tambem vê ilegalidades.

Nosso processo viu tipos de vida, através do ato artistico e da observação da sociedade, discutiu a importância da liberdade de expressão de jovens que realizam intervenção urbana e o protagonismo que o Brasil vem alcançando diante do segmento das artes contemporâneas devido a sua repesentação global.


( depoimento)
Enquanto acontecia a pintura e filmagem do documentario , a ação na rua.......um jovem jornalista observava e seu camera filmava de campana a intervenção do outdoor, quando a gente começou a recolher as cameras, a bagulhama toda e comemorar que estava FEITO È ISSSSSSSSSS chegou a guarda municipal ( e logo o jovem jornalista e seu cinegrafista) a guarda verificou a documentação do projeto, as autorizações, os documentos , olhou tudo e libero
e o jovem jornalista entrevistou a fabiana
ó era pauta para caderno de cultura, claro que depende da abrangencia e da compressão, jovens jornalista as vezes , são so jovens jornalistas

( FINAL)


Reafirmamos a legalidade do projeto, que a intervenção fora do outdoor nao estava autorizada , nao havia sido feita com nossa participação ou aprovação, e que nossa proposta de trabalho foi discutida com os participantes que se comprometeram com a ação artistica proposta.
Nesse processo renovamos nossa crença que precisamos , sim , sair do paradigma da "repressão" para pensar a segurança pública na cidade e nas ruas como espaços de convivência e criação e, em especial, as juventudes produtoras de arte e in(ter)venção!!!!

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